Erros, sim, cometemos. O importante é tomarmos consciência deles e de como consertá-los. Precisamos nos conhecer e conhecer nossos valores morais para isso. Além do mais devemos estar firmes na nossa autoestima e saber que escorregar acontece, levantar é mandatório, repetir o erro é inadmissível. Somos maiores que a soma dos nossos erros, portanto, competentes o suficiente para o arrependimento e o pedido de perdão e o ajustes de contas.
A curiosidade é minha marca principal. Procuro sempre investigar, conhecer, debater.

- MUNDO HOLÍSTICO
- Rio de Janeiro, RJ, Brazil
- Compartilhar o que aprendemos é deixar um legado para as futuras gerações. Além disso, é sinônimo de generosidade e também uma tentativa de ensinar a construir um mundo melhor, um mundo integral, onde tudo e todos importam porque são partes do todo. Compartilhar conhecimento é construir um mundo holístico.
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
Erros, sim, cometemos. O importante é tomarmos consciência deles e de como consertá-los. Precisamos nos conhecer e conhecer nossos valores morais para isso. Além do mais devemos estar firmes na nossa autoestima e saber que escorregar acontece, levantar é mandatório, repetir o erro é inadmissível. Somos maiores que a soma dos nossos erros, portanto, competentes o suficiente para o arrependimento e o pedido de perdão e o ajustes de contas.
terça-feira, 6 de novembro de 2018
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COMO LIDAR COM O
ADOLESCENTE?
O amor
incondicional, por meio do qual a mãe aprova a imagem da criança, é substituído
pelo condicional, ou seja, a imagem que ela espera, mas que o filho não sabe
mais qual é.
Agora, para o
adolescente os antigos cuidados e práticas amorosas são sentidos como invasões,
porque ele sabe que seus pais os vêem diferente e toda ajuda compreensiva vem
com um selo do tipo “Perigo, criança à vista”, mas ele agora não é mais uma
criança!! O que fazer?
Quais as
ferramentas para lidar com adolescentes?
– Conhecer bem cada adolescente, os seus pontos
fortes, as suas fraquezas, amizades, etc.
– Revelar-lhe como é, o que lhe está a suceder e que
sentido têm as mudanças que está a sofrer.
– Que conheça as suas limitações e as suas
possibilidade.
– Ajudá-lo a esclarecer o que é a autêntica liberdade,
distinguindo-a da libertinagem.
– Que desenvolva a virtude da fortaleza, para que
possa fazer por si mesmo esforços pessoais.
– Fomentar a flexibilidade nas relações sociais.
– Sugerir atividades que lhe permitam estar ocupado.
– Que reflita nas influências negativas do ambiente,
especialmente nas que derivam da manipulação publicitária e nas que motivam
condutas sexuais desordenadas.
– Guiá-los para que adaptem as suas condutas às
aspirações mais nobres e íntimas que descubram dentro de si.
– Que saibam desmascarar as manipulações publicitárias
e as do meio ambiente, especialmente as do consumismo e tudo aquilo que não
lhes permita meterem-se dentro de si mesmos e refletir.
– Que aprendam a procurar o silêncio, para que, sem
medo, possam conhecer-se a si mesmos – a pensar e a refletir – e descobrir as
suas mais profundas aspirações e fazer propósitos com decisão.
– Colaborar com eles para que descubram o valor e o
respeito pela intimidade.
– Que se esforcem por pensar e refletir com rigor,
evitando a superficialidade.
– A paciência e o amor, unidos a uma suave firmeza,
são os recursos para libertar o jovem da esfera das suas impertinências.
– Evitar os enfrentamentos violentos. Permitir-lhe que
se acalme perante as suas reações violentas.
– Manter a serenidade a todo o custo, para poder
dialogar com ele.
Conhecer
as companhias e os amigos do adolescente é muito importante, pois, é um momento
de auto-afirmação, de buscar exemplos, ideais. Os pais devem ser claros e
objetivos para ajudar a formar e manter relações positivas com seus filhos.
O
jovem precisa conhecer as regras e os limites, presente em qualquer círculo
social. “É importante que os pais mantenham o diálogo aberto e entendam que
essa fase de mudanças é passageira, porém, importante na construção do futuro
adulto.”
Para ensinar sobre a vida, é preciso ter tempo.
Não há uma “receita de bolo”, mas algumas dicas podem
ajudar.
Frases do tipo “o que importa é a qualidade do tempo”
são questionáveis. Perguntas sobre o sentido da vida, o amor, a morte etc
surgem em momentos inesperados do dia. É bom que quem esteja ao lado para dar
as respostas sejam os pais.
Os filhos precisam de exemplos. Quando os pais não
estão presentes em suas vidas, eles vão procurar esses exemplos em outras
pessoas...qualquer pessoa.
DISCIPLINA
Uma das coisas mais importantes ao criar um
adolescente é prepará-lo para o dia em que ele sairá de casa e viverá como um
adulto responsável.
O adolescente é ainda uma pedra preciosa que precisa
ser lapidada (formatada). A disciplina fará isso. Ela vem da educação, valores,
crenças e conceitos que o adolescente adquire na sua família, com seus pais. E
são essas coisas que vão ajudá-lo a definir quem eles são e qual é o lugar ao
qual pertencem.
Nessa idade, a palmada ou bater não é mais funcional.
Esse recurso educativo agora passa a ser interpretado como uma violência
irracional. A disciplina agora precisa buscar outros meios como diálogo ou
sistema de recompensa/punição.
Agora é a hora dos pais mostrarem como agem os
adultos, disciplinando com argumentos lógicos e contextualizados.
É certo que os adolescentes mesmo assim tendam a
contrariar e responder. Então, tente jogar a questão de volta para eles. Coisas
como: “deixa eu ver se entendi. Você disse que...”
“Por que pensa assim?”
“Como chegou a essa conclusão?”
“Vamos checar as alternativas”
Você verá que seu filho vai pensar e, na maioria das
vezes, reconsiderar sua opinião. O adolescente está preparado para isso. Ele
gosta de desafios, principalmente os intelectuais.
Não busque que seu filho seja uma cópia fiel de você,
ao contrário, ajude-o a desenvolver sua própria
identidade e convicções dentro das normas éticas e morais.
Alguns adolescentes aprenderam desde crianças a
insistir em um assunto até cansarem os pais e conseguirem o que querem.
A disciplina aqui segue o conselho de Jesus no Sermão
do Monte em Mateus 5.37 – “seja o seu sim, sim e o seu não, não”. Mas não seja
radical. Seja razoável. Peça ao seu filho a razão da sua insistência. Isso não
vai (e não deve) invalidar sua decisão, apenas vai ajudar que seu filho reflita
e que você o entenda melhor.
É claro que disciplinar não implica em ser pais
perfeitos. Isso é utopia. Muitas vezes, você vai errar a mão e acabar magoando
seu filho. Nesse caso, ainda como forma de disciplinar, reconheça seu erro e
peça desculpas ao seu filho. Esse é um excelente exemplo.
DIÁLOGO
Para estabelecer uma conversa sadia e fazer com que o
adolescente escute, é preciso acertar a dose entre rigidez e liberdade. Ser
extremamente exigente vai deixar o jovem revoltado e sem qualquer disposição
para o diálogo. Ao mesmo tempo em que abrir concessões demais passa a mensagem
de que ele não é uma prioridade.
Como
melhorar a conversa com o adolescente?
ü Aprenda a escutar à não desdenhe do que o adolescente fala, não diga
coisas do tipo “isso passa”. Escute com seriedade.
ü Se os ânimos ficarem
exaltados, evite piorar a situação elevando a voz ou brigando com o jovem. à na medida do possível espere que ele se acalme.
ü Procure ter conversas sérias
longe de familiares e amigos.
ü Evite sermões e diálogos em
tons de cobrança.
ü Tente não ficar impondo suas
próprias verdades. à faça com que ele reflita,
mesmo que ele chegue a conclusão que você deseja. Sentir que ele tomou a
decisão o deixa mais aberto ao diálogo. Tentar impor ordens garganta abaixo do
adolescente não funciona.
ü Não tente parecer
adolescente. à a diferença de idades e
funções devem estar claras.
ü Procure conversar sobre tudo
com seu filho.
ü Não seja liberal demais. à ao contrário do que muitos pais pensam, a liberdade
demais pode parecer ao jovem que os pais não se importam com ele.
ü Monitore sua vida virtual,
sem ser invasivo. à ele deve confiar em você.
RECOMPENSA
E PUNIÇÕES
Estudos apontam que o adolescente responde melhor às
recompensas do que às punições. E as recompensas nem precisam ser materiais. Um
elogio pode fazer toda a diferença.
O sistema de recompensa possui um efeito psicológico
melhor, como o aumento da auto-estima, senso de pertencimento e de aceitação
grupal, influência positiva sobre o humor etc.
Em vez de castigo, restrição combinada, ou seja, a
punição deve ser pré-estabelecida, antes de a falha acontecer.
O erro dos pais é usar mais restrição. Não se deve ter
medo de desagradar o filho, mas deve-se saber quando dizer não.
A violência física ou verbal nunca deve ser usada como
medida educativa. Ao bater e humilhar você ensina que essas são as maneiras de
resolver problemas.
Também os pais devem evitar castigos intermináveis ou
que ultrapassem mais de quatro dias, além da exposição do adolescente perante
os amigos.
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