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quarta-feira, 16 de abril de 2025

 

PÁSCOA 

PARTE 3 - O COELHO


Sabemos que a Páscoa é a comemoração da libertação do povo hebreu do cativeiro egípcio. Nessa ocasião, Moisés, comandado por Deus, foi o líder que levou o povo a Terra Prometida. O sangue de um cordeiro, sem defeitos, deveria ser passado nos umbrais das portas para que o anjo da morte não matasse os primogênitos das casas que não tivesse essa marca.

Mais tarde, o sangue de Jesus Cristo, que morreu na cruz para nos libertar do pecado e da morte que o pecado traz, é a marca que os Filhos de Deus carregam para mostrar que somos livres da escravidão da morte (o pecado). Jesus é o Cordeiro Pascal, o Cordeiro de Deus.

Ok, mas...onde entra o coelho nessa história?

Na parte três desse tema tão importante, vimos que o ovo de Páscoa, feito de chocolate, simbolizava o novo nascimento e a ressurreição de Cristo. Mas e o coelho?

Bem, o coelho se tornou um dos símbolo da Páscoa porque representa fertilidade, renascimento e vida nova. 

O coelho é um animal que se reproduz rapidamente, com muitas ninhadas por ano. No Antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. O coelho é também um símbolo da deusa Eostre, que representa a fertilidade e a primavera. 

O coelho é o primeiro animal a sair da toca após o inverno, simbolizando o renascimento. Na Páscoa cristã, que celebra a ressurreição de Jesus Cristo, o coelho também passou a representar a ideia de renascimento e vida nova. Existem lendas que apontam que um coelho foi o primeiro ser a presenciar a ressurreição de Jesus. 

Mas a tradição do coelho da Páscoa surgiu, de fato, no século XVI, na Alemanha. Lá, o coelho da Páscoa é um popular personagem lendário que distribui presentes, análogo ao Papai Noel em muitas culturas. 

Embora a simbologia do coelho seja um pouco fraca dentro das festividades da Páscoa, ele se tornou tão popular que quando vemos um coelho, pensamos logo nos ovos de chocolate e que a Páscoa (hora de ganhar ovos de chocolate e coelhos de pelúcia) chegou! Isso tirou todo o significado profundo da Páscoa, e, infelizmente, a reverência e a lembrança  que devemos ter por tudo o que aconteceu há mais de 2000 anos!


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