Pois é. Chegamos a setembro. E, nesse mês, sempre temos a campanha internacional sobre a prevenção ao suicídio.
Muitas pessoas evitam esse assunto. Muitas pessoas pensam que falar sobre isso incita a prática. Então, se calam, disfarçam, evitam. Mas é aí que mora o perigo.
Sei que se trata de algo delicado de se falar. É até, muitas vezes, aterrorizante. Isso porque não é algo natural. Nossa constituição física, emocional e espiritual é preparada para preservar a vida e não destruí-la. Por isso, falar sobre suicídio é quase um tabu.
Mas, acreditem, o suicídio é um mal da sociedade e seu índice mundial é alarmante, por isso, não podemos nos privar desse assunto.
E, antes, que alguém pergunte, o suicídio é sim uma consequência de problemas emocionais. Mas suas causas são diversas. Dizemos que é multifatorial. De qualquer forma, pode-se dizer que a raiz é um transtorno mental. Assim, podemos derrubar alguns mitos nesse assunto:
1) A depressão é a uma das causas mais comuns de suicídios.
2) Há pessoas mais suscetíveis ao suicídio do que outras.
3) Idosos e crianças cometem suicídio.
4) Pastores, cristãos, padres, enfim, religiosos também cometem suicídio.
E aqui está um dos principais tabus sobre o suicídio: como pode um cristão cometer suicídio? Simples: ninguém está imune a ter problemas emocionais e/ou transtornos mentais. Trata-se de uma doença. E as doenças aparecem em todos! E isso, em nenhum momento pode ser considerado falta de fé, ou fraqueza espiritual ou emocional. Cuidado com julgamentos vindos de sensos comuns!
O importante é que sejamos atentos a potenciais suicidas. Nunca devemos negligenciar ameaças e comportamentos que não são os normais da pessoa.
Ouvir, acolher, ficar perto e encaminhar para o tratamento especializado é mandatório para quem convive ou conhece alguém com tal predisposição.
É preciso que essas pessoas saibam que elas não estão sós!
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