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sábado, 23 de dezembro de 2023

  E POR FALAR EM NATAL... (epílogo)



SÍMBOLOS NATALINOS - PARTE 2

 PAPAI NOEL

Ásia Menor, século 4 três moças da cidade de Myra (onde hoje fica a Turquia) eram extremamente pobres. O pai delas não tinha nada, e as garotas só viam um jeito de sair da miséria: entrar para o ramo da prostituição. Foi então que, numa noite de inverno, um homem misterioso jogou um saquinho cheio de ouro pela janela (alguns dizem que foi pela chaminé) e sumiu.

Na noite seguinte, atirou outro; depois, mais outro. Um para cada moça. Aí as meninas usaram o ouro como dotes de casamento. E viveram felizes. Tudo graças ao sujeito dos saquinhos. O nome dele? Papai Noel.

Bom, mais ou menos. O tal benfeitor era um homem de carne e osso conhecido como Nicolau de Myra, o bispo da cidade. Não existem registros históricos sobre a vida dele, mas lenda é o que não falta. Nicolau seria um ricaço que passou a vida dando presentes para os pobres. Histórias sobre a generosidade do bispo, como essa das moças que escaparam do bordel, ganharam status de mito. Logo atribuíram toda sorte de milagres a ele.

Nicolau, segundo consta, nasceu na Turquia em 280 d. C. Tornou-se bispo, e era um homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

E um século após sua morte, o bispo foi canonizado pela Igreja Católica. Virou São Nicolau.

 

ROUPA DO PAPAI NOEL

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.

 

O REAL SENTIDO DO NATAL

Diante de todos esses elementos, o que para nós cristãos importa é que Jesus, o Cristo de Deus veio ao mundo. A promessa de Deus se cumpriu. O Salvador da humanidade estava entre nós.

Muitos acreditavam que Jesus viria para livrá-los do jugo de Roma. Havia, de fato, uma crença que o enviado de Deus seria mais como um líder político do que espiritual. A mensagem original do salvador estava meio distorcida pelos anos e anos que se passaram antes que a profecia se cumprisse.

Não temos que julgar o mundo da época por sua crença distorcida da importância da vinda de Jesus o mundo. Não era de se estranhar que as pessoas não acreditassem que o próprio Deus habitaria entre nós. Isso era algo quase que inimaginável de acontecer. Jamais um Deus se misturaria com os humanos. Ele era Deus! Por isso, toda a crença em Jesus ficou prejudicada.

Jesus nasceu de forma milagrosa sim. No entanto, apesar das Escrituras não mencionarem sobre sua infância e adolescência, não fica difícil deduzir o porquê. Provavelmente, Jesus tinha uma vida como qualquer ser humano normal tinha. É possível que Jesus brincasse, fizesse travessuras, ajudasse seu pai na carpintaria etc. devemos lembrar que o Espírito Santo veio sobre Ele somente no batismo de João. Até então, Jesus era um homem comum.

O nascimento de Jesus nos deixa algumas lições:

1.    Maria foi chamada, “agraciada”, para cumprir uma missão. Tal missão era de extrema importância. Mas devemos pensar que todos nós que cremos em Jesus Cristo, somos, por ocasião de nossa conversão chamados para algum ministério. Não existe um cristão genuíno sem ministério. Não existe o “cristão de banco de igreja”.

2.    Somos mordomos de Deus. Maria não só ouviu seu chamado como o aceitou. Maria foi um mordomo de Deus, ou melhor, uma governanta de Deus! A mordomia de Maria nos ensina que devemos fazer a obra que Deus nos deu com tudo o que somos e o que temos. Maria serviu a Deus com seu próprio corpo. Jesus serviu a Deus com sua vida e nos deixou esse exemplo a seguir.

3.    Mais do que comemorar o nascimento de Jesus com festas, compras e presentes, devemos comemorar com entrega, serviço, bondade e compaixão. Na verdade o que chamamos de Espírito Natalino, é o próprio Espírito Santo movendo nossos corações. Por isso, o Natal de Jesus deve ser comemorado não só em dezembro mas em todos os dias durante o ano, porque todos os dias são um nascimento, todos os dias representam milagres que não se repetem como foi o nascimento de Jesus.  cada dia nascemos novamente e morremos novamente, portanto, o Natal é diário.

4.    Lembre-se que o nascimento de Jesus era predito a mais de mil anos antes Dele nascer. Na verdade, já estava predito em Gênesis (Gn 3.15). Por isso, não podemos esmorecer. Jesus voltará. Não importa quanto tempo passe. É promessa de Deus. Será cumprida.

5.    Talvez o que o Natal de Jesus nos dê de mais importante é lembrar, pelo menos anualmente, que um ser maravilhoso nasceu por minha causa e por sua causa. Ele veio para nos salvar de nós mesmos. Mas o Natal representa o momento em que o processo da nossa salvação se iniciou.

6.    Temos que lembrar que seu nascimento foi urgente porque nós estávamos a beira da morte. Temos que lembrar disso todos os dias. E respeitar Jesus em todos os momentos e não fazer dele um popstar, uma figura como o Papai Noel, um amuleto. O nascimento de Jesus nos ensina muito. Se puder comparar, pense no que você sentiria se estivesse com leucemia grave e seus pais resolvessem ter mais um filho que poderia ser o doador da medula que salvaria sua vida? Como você acha que esse filho seria tratado? Ele seria seu salvador, Ele veio para te livrar da morte. Seu nascimento seria o momento de comemorar dois nascimentos: o dele e o seu. Portanto, mais do que presentes e outros elementos, vamos comemorar o nascimento de Jesus e o nosso! É também nosso aniversário! Jesus nasceu porque estávamos condenados e revivemos!

FELIZ NATAL...DE TODOS!!!!

 

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