E POR FALAR EM NATAL... (epílogo)
PAPAI NOEL
Ásia Menor, século 4 três moças da cidade de Myra (onde hoje fica a Turquia) eram extremamente pobres. O pai delas não tinha nada, e as garotas só viam um jeito de sair da miséria: entrar para o ramo da prostituição. Foi então que, numa noite de inverno, um homem misterioso jogou um saquinho cheio de ouro pela janela (alguns dizem que foi pela chaminé) e sumiu.
Na noite seguinte, atirou outro;
depois, mais outro. Um para cada moça. Aí as meninas usaram o ouro como dotes
de casamento. E viveram felizes. Tudo graças ao sujeito dos saquinhos. O nome
dele? Papai Noel.
Bom, mais ou menos. O tal benfeitor
era um homem de carne e osso conhecido como Nicolau de Myra, o bispo da cidade.
Não existem registros históricos sobre a vida dele, mas lenda é o que não
falta. Nicolau seria um ricaço que passou a vida dando presentes para os
pobres. Histórias sobre a generosidade do bispo, como essa das moças que
escaparam do bordel, ganharam status de mito. Logo atribuíram toda sorte de
milagres a ele.
Nicolau, segundo consta, nasceu
na Turquia em 280 d. C. Tornou-se bispo, e era um homem de bom coração,
costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às
chaminés das casas.
E um século após sua morte, o bispo
foi canonizado pela Igreja Católica. Virou São Nicolau.
ROUPA DO PAPAI NOEL
Até
o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno
na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou
uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com
cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste
mesmo ano.
Em
1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo
figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha
publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai
Noel pelo mundo.
O REAL SENTIDO DO NATAL
Diante de todos esses elementos, o
que para nós cristãos importa é que Jesus, o Cristo de Deus veio ao mundo. A
promessa de Deus se cumpriu. O Salvador da humanidade estava entre nós.
Muitos acreditavam que Jesus viria
para livrá-los do jugo de Roma. Havia, de fato, uma crença que o enviado de
Deus seria mais como um líder político do que espiritual. A mensagem original
do salvador estava meio distorcida pelos anos e anos que se passaram antes que
a profecia se cumprisse.
Não temos que julgar o mundo da
época por sua crença distorcida da importância da vinda de Jesus o mundo. Não
era de se estranhar que as pessoas não acreditassem que o próprio Deus
habitaria entre nós. Isso era algo quase que inimaginável de acontecer. Jamais
um Deus se misturaria com os humanos. Ele era Deus! Por isso, toda a crença em
Jesus ficou prejudicada.
Jesus nasceu de forma milagrosa
sim. No entanto, apesar das Escrituras não mencionarem sobre sua infância e
adolescência, não fica difícil deduzir o porquê. Provavelmente, Jesus tinha uma
vida como qualquer ser humano normal tinha. É possível que Jesus brincasse,
fizesse travessuras, ajudasse seu pai na carpintaria etc. devemos lembrar que o
Espírito Santo veio sobre Ele somente no batismo de João. Até então, Jesus era
um homem comum.
O nascimento de Jesus nos deixa
algumas lições:
1.
Maria
foi chamada, “agraciada”, para cumprir uma missão. Tal missão era de extrema
importância. Mas devemos pensar que todos nós que cremos em Jesus Cristo,
somos, por ocasião de nossa conversão chamados para algum ministério. Não
existe um cristão genuíno sem ministério. Não existe o “cristão de banco de
igreja”.
2.
Somos
mordomos de Deus. Maria não só ouviu seu chamado como o aceitou. Maria foi um
mordomo de Deus, ou melhor, uma governanta de Deus! A mordomia de Maria nos
ensina que devemos fazer a obra que Deus nos deu com tudo o que somos e o que
temos. Maria serviu a Deus com seu próprio corpo. Jesus serviu a Deus com sua
vida e nos deixou esse exemplo a seguir.
3.
Mais
do que comemorar o nascimento de Jesus com festas, compras e presentes, devemos
comemorar com entrega, serviço, bondade e compaixão. Na verdade o que chamamos
de Espírito Natalino, é o próprio Espírito Santo movendo nossos corações. Por
isso, o Natal de Jesus deve ser comemorado não só em dezembro mas em todos os
dias durante o ano, porque todos os dias são um nascimento, todos os dias
representam milagres que não se repetem como foi o nascimento de Jesus. cada dia nascemos novamente e morremos
novamente, portanto, o Natal é diário.
4.
Lembre-se
que o nascimento de Jesus era predito a mais de mil anos antes Dele nascer. Na
verdade, já estava predito em Gênesis (Gn 3.15). Por isso, não podemos
esmorecer. Jesus voltará. Não importa quanto tempo passe. É promessa de Deus.
Será cumprida.
5.
Talvez
o que o Natal de Jesus nos dê de mais importante é lembrar, pelo menos
anualmente, que um ser maravilhoso nasceu por minha causa e por sua causa. Ele
veio para nos salvar de nós mesmos. Mas o Natal representa o momento em que o
processo da nossa salvação se iniciou.
6.
Temos
que lembrar que seu nascimento foi urgente porque nós estávamos a beira da
morte. Temos que lembrar disso todos os dias. E respeitar Jesus em todos os
momentos e não fazer dele um popstar, uma figura como o Papai Noel, um amuleto.
O nascimento de Jesus nos ensina muito. Se puder comparar, pense no que você
sentiria se estivesse com leucemia grave e seus pais resolvessem ter mais um
filho que poderia ser o doador da medula que salvaria sua vida? Como você acha
que esse filho seria tratado? Ele seria seu salvador, Ele veio para te livrar
da morte. Seu nascimento seria o momento de comemorar dois nascimentos: o dele
e o seu. Portanto, mais do que presentes e outros elementos, vamos comemorar o
nascimento de Jesus e o nosso! É também nosso aniversário! Jesus nasceu porque
estávamos condenados e revivemos!
FELIZ NATAL...DE TODOS!!!!
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