MUNDO HOLÍSTICO
Diário de bordo sobre Psicologia, Teologia e outros assuntos.
A curiosidade é minha marca principal. Procuro sempre investigar, conhecer, debater.
- MUNDO HOLÍSTICO
- Rio de Janeiro, RJ, Brazil
- Compartilhar o que aprendemos é deixar um legado para as futuras gerações. Além disso, é sinônimo de generosidade e também uma tentativa de ensinar a construir um mundo melhor, um mundo integral, onde tudo e todos importam porque são partes do todo. Compartilhar conhecimento é construir um mundo holístico.
segunda-feira, 23 de setembro de 2024
segunda-feira, 5 de agosto de 2024
segunda-feira, 8 de julho de 2024
A MANEIRA CERTA DE AGIR
sábado, 15 de junho de 2024
TODA DOR É POR ENQUANTO
Já dizia Eclesiastes, "tudo tem o seu tempo determinado..." (Ec 3.1) , e segue descrevendo coisas sazonais reais e abstratas.
sábado, 4 de maio de 2024
A MELHOR DECISÃO DA MINHA VIDA
Um dia, conversando com um amigo, ele me contou que uma conhecida sua tinha dado um ponto final no seu relacionamento de alguns anos. Ela se expressou com a frase "foi a melhor decisão da minha vida".
Há uns anos, bem antes do meu amigo mencionar esse episódio, uma colega de trabalho estava em um momento filosófico da sua vida e conversando comigo sobre o livre-arbítrio me disse que o problema da humanidade era justamente esse: o livre-arbítrio, porque nos dá o poder decisão, de escolha, mas, disse ela, o problema é que não sabemos escolher, e quando o fazemos, é sempre a pior escolha.
Fiquei pensando nesses dois episódios e busquei um sentido nisso. E a pergunta que ficou em minha mente foi: afinal de contas, como podemos afirmar com segurança que uma decisão tomada foi a melhor de nossas vidas? A resposta veio em seguida: provavelmente só saberemos com segurança, quando, passados algum tempo, talvez anos, verificarmos que nossa vida seria bem pior se tivéssemos ido por outro caminho. Então, não há como afirmar, como fez a conhecida do meu amigo, que tomamos a melhor decisão de nossas vidas tão logo a tomemos. Talvez seja melhor dizer: naquele momento me pareceu que foi o melhor a fazer.
As melhores decisões de nossas vidas não são tomadas sem uma reflexão e sem uma estratégia. Optar não é algo fácil. Se for feito num impulso, provavelmente será a opção errada. E opções erradas levam a arrependimentos e a pensamentos acusadores do tipo "pensei que seria a melhor decisão da minha vida"!
Decisões precisam ser tomadas, mas também precisam ser pensadas. É mais difícil quando emoções estão envolvidas. As emoções fazem as tomadas de decisão doerem! Dói tomar decisões e dói também não tomá-las. Aliás decidir não decidir, já é uma decisão, dói de qualquer jeito!
O fato é que a cada momento da nossa vida estamos tomando decisões, e nem percebemos. Mas as decisões mais sérias, não devem ser tomadas de impulso. Para tomar uma decisão que poderá ser, sim, a melhor decisão da sua vida, antes devemos nos conhecer bem e saber dos nossos limites e o caminho que queremos seguir. Depois vale fazer uma pesquisa de mercado (saber de outras pessoas que tomaram aquele caminho como estão e como foi seguir por ali), por fim, e não menos importante, precisamos em oração, perguntar o que Deus pensa dessa decisão.
Ah! Você não é cristão? É de outra religião? Ou mesmo é ateu? Tudo bem, experimente tomar a decisão de orar a Deus mesmo assim. Taí uma decisão que pode ser tomada sem pensar muito, porque, com certeza é a melhor decisão da vida.
Sabe, decidir exige muita responsabilidade, por isso, sempre é bom ter a cumplicidade de alguém que nos ama incondicionalmente.
Muitas vezes, decisões de outros nos afetam profundamente. Algumas decisões que outras pessoas tomam podem nos fazer muito mal. Penso que pode ter sido o que aconteceu com o namorado da amiga do meu amigo 😕! Mas, no final das contas, se eu pudesse, diria a ele que está tudo bem, algumas vezes, se olharmos bem, o outro, na verdade, tomou a melhor decisão das nossas vidas!! Mas, para perceber isso, devemos entender que nós precisamos somente de duas pessoas para nos ajudar nas decisões: Deus e nós mesmos!
Seja como for, tome decisões. Tome a decisão de ser feliz e de fazer alguém feliz. Tome a decisão de se amar, de se cuidar, de seguir firme em um propósito. Tome a decisão de ser o milagre que você gostaria de ver no mundo! Tome a decisão de não permitir que a decisão do outro interfira na sua felicidade.
Não tenha medo das decisões! Você as domina! Não elas a você! Apenas controle os desejos impulsivos e "bora ser feliz"!
sábado, 2 de março de 2024
PEQUENAS COISAS, GRANDES PROBLEMAS
As notícias não são boas. A epidemia de Dengue tem se alastrado pelo país. Mais de 600 pessoas já morreram. E, embora esse número pareça pouco diante da pandemia de Covid, vamos lembrar que se trata de 600 almas que foram ceifadas, talvez cedo demais, por conta de uma picada de um mosquito. Um mosquito!! Sabe qual o tamanho dele? 0,5 a 1 cm!!! Pegue uma régua. Veja quanto significa isso. Mas, note, um ser tão pequeno é um matador em potencial de outro ser que é imensamente maior do que ele!
sábado, 3 de fevereiro de 2024
Tirei alguns textos do livro de Êxodo (só do livro de Êxodo, por enquanto. E só alguns!) para tentar correlacionar (ou não) com a igreja e os cristãos de hoje em dia. Vamos ver?
PS: Não estou nesse texto me excluindo. Sou cristã e também já cometi esses erros. Mas apenas tenho tentado observar melhor as Leis de Deus e não dos homens e tenho tentado me corrigir dos meus maus caminhos. Tenho tentado ardentemente seguir o conselho que Deus deu para Josué (Js1).
sexta-feira, 5 de janeiro de 2024
sábado, 23 de dezembro de 2023
E POR FALAR EM NATAL... (epílogo)
PAPAI NOEL
Ásia Menor, século 4 três moças da cidade de Myra (onde hoje fica a Turquia) eram extremamente pobres. O pai delas não tinha nada, e as garotas só viam um jeito de sair da miséria: entrar para o ramo da prostituição. Foi então que, numa noite de inverno, um homem misterioso jogou um saquinho cheio de ouro pela janela (alguns dizem que foi pela chaminé) e sumiu.
Na noite seguinte, atirou outro;
depois, mais outro. Um para cada moça. Aí as meninas usaram o ouro como dotes
de casamento. E viveram felizes. Tudo graças ao sujeito dos saquinhos. O nome
dele? Papai Noel.
Bom, mais ou menos. O tal benfeitor
era um homem de carne e osso conhecido como Nicolau de Myra, o bispo da cidade.
Não existem registros históricos sobre a vida dele, mas lenda é o que não
falta. Nicolau seria um ricaço que passou a vida dando presentes para os
pobres. Histórias sobre a generosidade do bispo, como essa das moças que
escaparam do bordel, ganharam status de mito. Logo atribuíram toda sorte de
milagres a ele.
Nicolau, segundo consta, nasceu
na Turquia em 280 d. C. Tornou-se bispo, e era um homem de bom coração,
costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às
chaminés das casas.
E um século após sua morte, o bispo
foi canonizado pela Igreja Católica. Virou São Nicolau.
ROUPA DO PAPAI NOEL
Até
o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno
na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou
uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com
cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste
mesmo ano.
Em
1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo
figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha
publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai
Noel pelo mundo.
O REAL SENTIDO DO NATAL
Diante de todos esses elementos, o
que para nós cristãos importa é que Jesus, o Cristo de Deus veio ao mundo. A
promessa de Deus se cumpriu. O Salvador da humanidade estava entre nós.
Muitos acreditavam que Jesus viria
para livrá-los do jugo de Roma. Havia, de fato, uma crença que o enviado de
Deus seria mais como um líder político do que espiritual. A mensagem original
do salvador estava meio distorcida pelos anos e anos que se passaram antes que
a profecia se cumprisse.
Não temos que julgar o mundo da
época por sua crença distorcida da importância da vinda de Jesus o mundo. Não
era de se estranhar que as pessoas não acreditassem que o próprio Deus
habitaria entre nós. Isso era algo quase que inimaginável de acontecer. Jamais
um Deus se misturaria com os humanos. Ele era Deus! Por isso, toda a crença em
Jesus ficou prejudicada.
Jesus nasceu de forma milagrosa
sim. No entanto, apesar das Escrituras não mencionarem sobre sua infância e
adolescência, não fica difícil deduzir o porquê. Provavelmente, Jesus tinha uma
vida como qualquer ser humano normal tinha. É possível que Jesus brincasse,
fizesse travessuras, ajudasse seu pai na carpintaria etc. devemos lembrar que o
Espírito Santo veio sobre Ele somente no batismo de João. Até então, Jesus era
um homem comum.
O nascimento de Jesus nos deixa
algumas lições:
1.
Maria
foi chamada, “agraciada”, para cumprir uma missão. Tal missão era de extrema
importância. Mas devemos pensar que todos nós que cremos em Jesus Cristo,
somos, por ocasião de nossa conversão chamados para algum ministério. Não
existe um cristão genuíno sem ministério. Não existe o “cristão de banco de
igreja”.
2.
Somos
mordomos de Deus. Maria não só ouviu seu chamado como o aceitou. Maria foi um
mordomo de Deus, ou melhor, uma governanta de Deus! A mordomia de Maria nos
ensina que devemos fazer a obra que Deus nos deu com tudo o que somos e o que
temos. Maria serviu a Deus com seu próprio corpo. Jesus serviu a Deus com sua
vida e nos deixou esse exemplo a seguir.
3.
Mais
do que comemorar o nascimento de Jesus com festas, compras e presentes, devemos
comemorar com entrega, serviço, bondade e compaixão. Na verdade o que chamamos
de Espírito Natalino, é o próprio Espírito Santo movendo nossos corações. Por
isso, o Natal de Jesus deve ser comemorado não só em dezembro mas em todos os
dias durante o ano, porque todos os dias são um nascimento, todos os dias
representam milagres que não se repetem como foi o nascimento de Jesus. cada dia nascemos novamente e morremos
novamente, portanto, o Natal é diário.
4.
Lembre-se
que o nascimento de Jesus era predito a mais de mil anos antes Dele nascer. Na
verdade, já estava predito em Gênesis (Gn 3.15). Por isso, não podemos
esmorecer. Jesus voltará. Não importa quanto tempo passe. É promessa de Deus.
Será cumprida.
5.
Talvez
o que o Natal de Jesus nos dê de mais importante é lembrar, pelo menos
anualmente, que um ser maravilhoso nasceu por minha causa e por sua causa. Ele
veio para nos salvar de nós mesmos. Mas o Natal representa o momento em que o
processo da nossa salvação se iniciou.
6.
Temos
que lembrar que seu nascimento foi urgente porque nós estávamos a beira da
morte. Temos que lembrar disso todos os dias. E respeitar Jesus em todos os
momentos e não fazer dele um popstar, uma figura como o Papai Noel, um amuleto.
O nascimento de Jesus nos ensina muito. Se puder comparar, pense no que você
sentiria se estivesse com leucemia grave e seus pais resolvessem ter mais um
filho que poderia ser o doador da medula que salvaria sua vida? Como você acha
que esse filho seria tratado? Ele seria seu salvador, Ele veio para te livrar
da morte. Seu nascimento seria o momento de comemorar dois nascimentos: o dele
e o seu. Portanto, mais do que presentes e outros elementos, vamos comemorar o
nascimento de Jesus e o nosso! É também nosso aniversário! Jesus nasceu porque
estávamos condenados e revivemos!
FELIZ NATAL...DE TODOS!!!!
sexta-feira, 15 de dezembro de 2023
E POR FALAR EM NATAL... (parte2)
Não há nenhuma evidência de
que eles tenham existido. E, mesmo segundo a Bíblia, não dá para dizer que eles
eram três – nem que eram reis.
Os três reis magos da Bíblia, que
teriam estado entre os primeiros visitantes do menino Jesus, só são mencionados
em um dos quatro evangelhos, o de Mateus.
Nos 12 versículos em que trata do
assunto, Mateus não especifica quantos eram os tais magos. Do texto original,
sabe-se apenas que eram mais de um, porque a citação está no plural. Como o
grupo levou três presentes (ouro, mirra e incenso), a tradição acabou derivando
a ideia de que cada um teria trazido um tesouro para o bebê, e assim eles
viraram um trio.
Além disso, não há nenhuma menção
de que eles eram reis. Foi apenas no século 3 que eles receberam o título de
reis – provavelmente como uma maneira de confirmar a profecia contida no Salmo 72: “Todos os
reis cairão diante dele”. Cerca de 800 anos depois do nascimento de Jesus, eles
ganharam nomes e locais de origem: Melchior, rei da Pérsia; Gaspar, rei da
Índia; e Baltazar, rei da Arábia.
Afinal, devemos aos magos a
tradição de dar presentes no Natal. No ritual da Antiguidade, ouro era o
presente para um rei. Incenso, embalsamar corpos e, simbolicamente,
representava a mortalidade e mirra, simbolicamente associada à cura, aos ritos
religiosos e como presente para Jesus, representando a devoção e o
reconhecimento da divindade.
Mateus usou a palavra grega mágoi para se referir àqueles que visitaram Jesus. Essa palavra
provavelmente se refere a pessoas que se dedicavam à astrologia e a outras
práticas de ocultismo
ÁRVORE DE NATAL
Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha,com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.
PRESÉPIOS
Esta tradição de montar presépios teve
início com São Francisco de Assis, no século XIII. As músicas de Natal também
fazem parte desta linda festa.
A ESTRELA DE NATAL
Astrólogos da Antiguidade
tinham o costume de acreditar que alguns fenômenos aconteciam em razão do
nascimento de um rei, motivo pelo qual teriam considerado a aparição da estrela
como anúncio do nascimento de Jesus.
Astrônomos do século XVI
explicaram que a Estrela de Belém se tratava de um cometa, mais precisamente
o cometa Halley. Porém, este cometa apareceu bem antes do nascimento de Jesus,
no ano 12 a.C. Além disso, outros cometas poderiam ter sido confundidos com a
estrela de Belém, mas registros astronômicos comprovam que nenhum deles passou
pela Judeia, podendo ser visto a olho nu, na época do nascimento de Jesus.
No NT explicado versículo por
versículo de R.N.Champlin, as hipóteses para esse fato foram somente
mencionadas, uma vez que várias teorias ao longo dos séculos se formaram sem
que nenhuma delas fosse dada como exata. São somente hipóteses, alguma das quais
possíveis de ocorrer embora, cientificamente, nada é provado para aquele exato
momento. Resta-nos apenas acreditar que existiu uma estrela que guiou os "reis" magos até Jesus e sua aparição foi somente um momento divino e milagroso.
Continua...
segunda-feira, 11 de dezembro de 2023
E
POR FALAR EM NATAL... (parte1)
A HISTÓRIA DO NATAL – Jesus nasceu mesmo em 25 de dezembro?
As datas religiosas mais importantes para os primeiros seguidores de Jesus só tinham a ver com o martírio dele: a Sexta-feira Santa (crucificação) e a Páscoa (ressurreição). Isso tem uma lógica: não fazia sentido comemorar o nascimento de um santo ou mártir, uma vez que ele só se torna uma coisa ou outra em sua morte.
Além disso, os fiéis de Roma queriam fazer frente às comemorações pelo solstício. E colocar uma celebração cristã bem nessa época, viria a calhar. Então, em 221 d.C., o historiador cristão Sextus Julius Africanus sugeriu que o aniversário de Jesus fosse no dia 25 de dezembro, quando se comemorava para os gentios o nascimento de Mitra, deu sol. A igreja aceitou a proposta e o Festival do Sol começou a mudar de homenageado!
No entanto, dezembro é o mês mais improvável para o nascimento de Cristo, porque o inverno no Hemisfério Norte ocorre nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, logo, se Jesus tivesse nascido nessa época, estaria muito frio, mas, segundo Lucas 2.8, na época do nascimento de Jesus havia pastores e seus animais no campo! Não seria viável que isso acontecesse em época tão fria. Esse costume dos pastores (de estarem nos campos) era propício para os meses da primavera ao outono. O mês de Quislev (dezembro) é um período de inverno e fortes chuvas (Jr 36.22; Es 10.9; Zc 7.1). Inclusive seria também inviável a viagem de Maria nessa época.
Embora não haja nada que impeça a comemoração simbólica no dia 25 de dezembro, essa definitivamente não é a data historicamente apropriada de seu nascimento.
Ninguém
deixaria o rebanho ao relento nessa época do ano. Igualmente, a viagem de Maria
e José não seria apropriada numa época de inverno. Pelas limitações da época,
qualquer trajeto de mais de 100 quilômetros exigia grande esforço. Assim, os
tempos próprios para viagens longas seriam: Páscoa (ou Pessá, em abril), no
começo do plantio; Pentecostes ou Shavuot (junho), sete semanas depois, quando
os primeiros frutos estavam maduros, e Tabernáculos (ou Sukkot, em outubro),
quando os últimos frutos eram colhidos.
Qual seria, portanto, a data certa para o nascimento de Cristo? O
dia é difícil dizer, mas existe uma possibilidade quanto ao mês. Para descobrir
qual seria, basta fazer uma análise de três fontes: o evangelho de Lucas, o
calendário judeu e o livro de I Crônicas 24:10. Começando por Lucas, esse
evangelista dá a informação de que, antes do nascimento de Jesus, houve o
nascimento de João Batista. Em Lucas 1:5, 23-28 é dito que Isabel ficou grávida
de João quando seu marido, Zacarias, ministrava no Templo como sacerdote. Ora,
Zacarias trabalhava no chamado turno de Abias. O que seria isso?
I Crônicas
24 explicita como Davi dividiu os sacerdotes em 24 turnos de 15 dias cada um.
Assim, os turnos cobririam o ano inteiro. O verso 10 diz que Abias ficou com o
oitavo turno. Contando que eram dois turnos por mês e que o calendário judeu
começava no mês de Nisã, que equivale a março/abril, entende-se que a segunda
quinzena de Tamuz (julho) seria o tempo do anúncio do nascimento de João
Batista e o início da gestação de Isabel.
Com nove
meses, Isabel deve ter dado a luz no mês de Nisã, que seria março/abril. E
quanto a Jesus? Lucas 1:26-36 diz que Maria ficou grávida quando Isabel, sua
parente, estava no sexto mês de gestação, o mês de Tibete (dezembro/janeiro).
Logo, Jesus nasceria nove meses depois disso, no mês de Etanim, que seria
setembro/outubro. Essa, portanto, seria uma hipótese bastante razoável para a
época do nascimento de Jesus.
Seja como for, dezembro ou outubro,
o importante é que o nosso Salvador nasceu!
Continua...
sexta-feira, 3 de novembro de 2023
BRASIL E/OU ISRAEL
Temos escutado todos os dias as notícias da guerra entre Israel e Palestina, mais especificamente, entre Israel e o Hamas. São notícias preocupantes e ao mesmo tempo tristes. Muitos inocentes estão perdendo a vida com essa guerra. E a preocupação invadiu o mundo. E alcançou tal proporção que a outra guerra que está ocorrendo (ainda) pertinho dali, entre Rússia e Ucrânia, ficou um pouco esquecida. Todos estamos com os olhos voltados para Israel.
Para nós, cristãos, a guerra de Israel tem um significado pra lá de político, tem um significado espiritual. Mas é nesse ponto que reside um pequeno problema: Israel não é nossa pátria, o Brasil sim. E, por mais, que qualquer guerra seja de interesse mundial, a guerra em Israel não deve ser motivo de prioridade em nossas orações!
Por que? Explico, mas antes de mais nada preciso dizer que esse é meu ponto de vista! Essa é a forma como interpreto tudo isso.
Começo dizendo que Israel não é nossa pátria e nem mais aquele é o povo escolhido de Deus. Esses que estão em guerra são os chamados Israelenses e o povo de Deus eram chamados de israelitas! Embora alguns digam que Israelenses e Israelitas são a mesma coisa, há uma sutil diferença entre essas palavras. O povo que lá está é em sua maioria de judeus ortodoxos, aqueles que creem sim em Jesus, mas como um profeta e não como o Cristo de Deus.
Povo de Deus é aquele que confessa e reconhece o Senhor Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Tanto assim que a Palavra de Deus fala que as bênçãos que antes era para o povo escolhido, agora seriam também para os gentios, porque o povo escolhido rejeitou Jesus. Mas todos que o aceitaram, sendo povo escolhido ou não, receberam a bênção de serem filhos de Deus, seu povo, cidadãos do seu Reino (Jo 1.12). Esses formam o povo de Deus que não é a nação Israel da atualidade. Nossa pátria espiritual chama-se Nova Jerusalém, a cidade santa, a cidade mencionada no Apocalipse (Ap 21.2), aquela que descerá do céu para acolher seu povo.
Mas, é claro que tudo isso não impede que tenhamos um carinho especial por Israel e que oremos por ela. Só que não podemos como cristãos deixar de orar também pela Rússia e Ucrânia e outras nações que sofrem com guerras, fome, terremotos etc.
Porém, e acima de tudo, devemos ter nossos olhos na nossa pátria aqui. Em primeiro lugar em nossas orações deve estar o Brasil. Nosso país, tão lindo, tão fértil, tão acolhedor, diria literalmente "abençoado por Deus", sofre com a violência, a falta de segurança, de saúde, de escolas etc. Nós também temos nossas guerras. E aqui no Rio de Janeiro, a guerra do tráfico já matou muito mais do que muitas guerra por aí e ninguém fala sobre isso. Nossa cidade do Rio de Janeiro tem vivido dias de terror com a violência. Nosso país precisa de nós e de nossas orações.
Não podemos querer salvar a floresta amazônica se a samambaia de nossa casa está morrendo! É ilógico! Não faz sentido.
Então, sim, vamos orar para que essas guerras tenham a direção do Senhor, mas não vamos esquecer de orar fervorosamente pelo nosso país. O Brasil é a nossa pátria, nossa casa. VAMOS ORAR PARA QUE O BRASIL SEJA SALVO PARA JESUS!
sexta-feira, 6 de outubro de 2023
VIOLÊNCIA